Nas margens, a Esfinge...
A Esfinge habita as margens
apenas como esfinge, de pedra,
absurdamente de pedra
impenetrável ao silêncio
que lhe vem de fora;
e vive, no entanto
em total mudez, na pedra
que lhe é externa,
só, contemplativa,
fazendo do tempo pedra,
só nas margens, sem esperar nada.
António Eduardo Lico
... e com sua imponência ver o tempo e tudo passar.
ResponderEliminarIntrigante... como deve ser uma esfinge. Um abraço.
Obrigado Nádia.
EliminarAbraço.