segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Reponho uma poesia do poemário Este rio que corre sem águas:


Perfumes tangentes ao vinho

 Vem de tão longe quanto os perfumes
e de tão fundo como corolas.
Abrasa-me o sangue nas veias
tinge-me os ossos de cor rubi:
vinho! Fonte de todas as flores

António Eduardo Lico

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