Um soneto do poeta do Piaui Francisco Miguel de Moura:
A Partida
Na partida, os adeuses, gume e corte
dos prazeres do amor, quanto tormento!
Cada qual que demonstre quanto é forte,
lábios secos mordendo o sentimento.
Do ser brotam soluços a toda hora,
as faces no calor do perdimento,
olhos no chão, no ar, por dentro e fora,
pedem forças aos céus como alimento.
Ninguém vai, ninguém fica, e se reparte
no transporte que liga e que desliga!
Confusão de saber quem fica ou parte.
Não se explica tamanha intensidade
amarga, e doce, e errante, que interliga
os corações perdidos de saudade.
Grato por me apresentar, Lico.
ResponderEliminarO prazer é meu.
EliminarAbraço.
Que coisa boa ler aqui um soneto do poeta Chico Miguel. Sou fã desse grande poeta.
ResponderEliminarAntonio desejo a vc e sua família um Feliz Natal e um 2013 de grandes realizações.
Obrigada mais uma vez por sua presença em meus blogs.Sempre uma honra pra mim.
Grande abraço!!
O prazer de colocar este soneto foi meu Regina.
ResponderEliminarAbraço.