Assim inicício a publicação de poesias de outro poemário que também não está terminado e que designei Este rio que corre sem águas
Fica a primaira poesia, precisamente chamada ste rio que corre sem águas:
Este rio que corre sem águas
Zeus era lúcido?
Ninguém acredita,
senão não seria uma divindade.
Quem, a não ser um louco
pode assumir a divindade?
Eu não a assumiria;
humildemente aceito
ter demasiada lucidez
e acreditar que os rios correm sem águas,
como o Caos corre sem matéria,
basta-lhe a Noite para correr
até que Céu e Terra se encontrem.
António Eduardo Lico
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