Há muito tempo...
Há muito tempo, iniciei uma poesia
que começava assim:
“As largas Avenidas do Outono...”.
Hoje, sempre há um hoje,
sinto que deveria ter começado assim:
“As largas Avenidas, no Outono”...
Porque é que hoje eu sei
que o Outono não tem Avenidas?
Nem sequer vielas, ou estátuas.
Se hoje fosse ontem
começaria o poema assim:
“As largas Avenidas do Outono...”António Eduardo Lico
Adorei essa dialética! E não há poesia sem dialética, sem ontem, hoje... Das pequenas coisas, aparentemente banais, nascem os mais belos poemas.
ResponderEliminarAbraços, caro amigo,
É assim mesmo caro José Carlos. Mesmo as pequenas coisas podem fazer acontecer poesia.
EliminarAbraços caro amigo.
Siempre hay un mañana y un ayer...
ResponderEliminarBeso
Claro Pamela.
EliminarBesos.
Ontem, hoje, ou amanhã o outono será sempre ele, mas o poeta sempre se modifica!
ResponderEliminarbeijos
Assim é. Obrigado.
EliminarBeijos
gostei.
ResponderEliminarhoje amanhã ou depois podemos sempre escrever e lembrar o outono.
beijinho
:)
Obrigado Piedade.
EliminarBeijos.