terça-feira, 27 de maio de 2014

Reponho uma poesia do poemário Amanhecer obscuro:

A tocadora de harpa

 Tocavas harpa com desoladas mãos
e plateias quentes aplaudiam
os gestos serenos dos teus dedos.

No final, agradecias
e arrumavas as mãos e os dedos.
Abandonada, a harpa jazia no palco.

António Eduardo Lico

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