segunda-feira, 26 de maio de 2014

Reponho uma poesia do poemário Sombras luminosas:

Memórias no vento

 Do vento há memórias
que sibilam nas relvas
e ondulam a espuma das ondas
como se fizessem flores líquidas.

Do vento há memórias
que se esquecem, ruídos de verde
músicas nunca tocadas
e essa melancolia que se vai com a tarde.

António Eduardo Lico

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