Uma poesia de António Franco Alexandre:
Nesta última tarde em que respiro
Nesta última tarde em que respiro
A justa luz que nasce das palavras
E no largo horizonte se dissipa
Quantos segredos únicos, precisos,
E que altiva promessa fica ardendo
Na ausência interminável do teu rosto.
Pois não posso dizer sequer que te amei nunca
Senão em cada gesto e pensamento
E dentro destes vagos vãos poemas;
E já todos me ensinam em linguagem simples
Que somos mera fábula, obscuramente
Inventada na rima de um qualquer
Cantor sem voz batendo no teclado;
Desta falta de tempo, sorte, e jeito,
Se faz noutro futuro o nosso encontro.
Linda poesia de um amor platônico...
ResponderEliminarum abraço
O António Franco Alexandre é um dos grandes poetas actuais.
ResponderEliminarBom início de fim de semana minha amiga.
Abraço.
Hermoso poema
ResponderEliminary al ser gallega lo entiendo perfectamente.
Un abrazo
Sim, o António Franco Alexandre é um dos grandes poetas portugueses da actualidade. Claro sendo galega, podes entendê-lo na perfeição.
EliminarAbraço.