Para aprender a matar deuses...
As impetuosas palavras
que se desenham
para matar deuses
que renascem a cada morte!
Podiam não renascer
e ficar na sombra ténue
dos muitos paraísos que existem,
inertes e de barba por fazer
Renascem porque
as teologias assim o querem;
para serem teologias
Convenientes para todos,
já mortas quando nascem
mas que dão nascimento
Aos deuses que queremos
matar, ás dezenas, milhares
como se rejeitássemos
as nossas criações
Só fica o poema
ou as palavras
com que criamos os deuses
que a seguir matamos
António Eduardo Lico
Linda, maravilhosa poesia.
ResponderEliminarObrigado Almma, pela visita e pelo incentivo do comentário.
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