segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mais uma reposição do poemário Que de dentro não se vê:


Rosa Vermelha
(Homenagem a Rosa Luxemburgo, assassinada pelos social-democratas alemães)

Vermelha é a Rosa
e agora está ela
de vermelho tingida.
Não te queriam vermelha
nem te queriam Rosa
e te quiseram sem perfume.
De Eros recebeste o silêncio
que a rosa esconde.
Emergiste na espuma das águas,
as pétalas numa concha
e eras vermelha, como uma Rosa.


António Eduardo Lico

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