sexta-feira, 12 de abril de 2013

Reponho uma poesia do poemário Que de dentro não se vê:


Possivelmente um rio

 Não que eu vos quisesse
dizer, as palavras que só
eu sei, na gramática
que  nunca quis saber -
receoso do advérbio, ao
adjectivo, temeroso.
Não que eu vos quisesse
contar, a semântica
da guitarra que toco, intangível
nos dicionários -
toscamente avaliável nas vielas, e que corre
em líquida substância
nas veias que me atravessam
nesse rio que eu quisesse...

António Eduardo Lico

7 comentários:

  1. Más allá de toda gramática o semántica, hay una expresión incontenible, que sentimos, palpamos, y es necesario dejar fluir, dejar ser...

    (Eduardo, siento mucho que el Traductor no revele la intencionalidad de tus versos, traduce demasiado rígido todo...conoces algún mejor traductor?)

    Abrazo grande, y feliz fin de semana!

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    1. Gracias Maritza. Bueno, no conosco mejor traductor. Es sabido que lo que pasa con los traductores, es que son muy rígidos e no captan las intimidades de una lengua.
      Yo escribo algunas poesias en castellano, todabia la maio4r parte las escribo en portugués y algunas otras en ingles y algunas en frances.
      Buen fin de semana.
      Abrazo.

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  2. Conseguem ,as palavras, contudo, transmitir a alma do poeta e nas entrelinhas o sentimento que a move.
    Um abraço

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  3. Muito bom, não perdeu o fio em momento nenhum.

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