Uma poesia de Teixeira de Pascoaes:
LXVII
Que saudades eu sinto desta flor,
Que vai murchar!
E desta gota de água e de esplendor,
Um pequenino mundo que é só mar.
E desta imagem que por mim passou
Misteriosamente.
E desta folha pálida e tremente
Que tombou...
Da voz do vento que me deixa mudo,
E deste meu espanto de criança.
Que saudades de tudo eu sinto, porque tudo
É feito de lembrança...
Olhar a chuva que cai, é se perder na bagagem de sentimentos que ela nos trás...António Eduardo, um abraço!
ResponderEliminarObrigado Shirley.
ResponderEliminarUm abraço.