Litania (levemente melancólica)
O tempo desfaz-se e corre,
como areia no verde dos meus dedos.
Regressa sempre, verde, como
os meus olhos, que são castanhos
e nunca serão verdes.
O tempo nunca é verde
quando passa nos meus olhos
que não são verdes.
Verde é a palavra, as palavras
que digo, quando escrevo
e olho com os meus olhos
o verde insondável
dos meus olhos que não são verdes.
António Eduardo Lico
Misterioso olhar...e belo!!! Abraços
ResponderEliminarObrigado Regina.
EliminarUm resto de bom dia.
Abraço.
que belo o olhar desses olhos que não são verdes...
ResponderEliminarmuito bonito poema!
Um abraço pra ti
Obrigado Andrea.
EliminarUm abraço.
Olhos verdes, verdes como a esperança.
ResponderEliminarUm abraço
Gracias Eva.
EliminarMuy buen dia para ti.
Abrazo.
Es una letanía HERMOSA esta que has creado,Eduardo...arrastra nostalgias, evocaciones, que llegan al alma del lector que pasa por aquí...A mi me han tocado.
ResponderEliminarABRAZOS, Y FELICITACIONES POR TAN LINDOS VERSOS.
Gracias Maritza.
EliminarMuy buen dia.
Abrazo.