terça-feira, 21 de maio de 2013

Reponho uma poesia do poemário O canto em mim:


De noite a lenha arde obscura

De súbito, era tudo noite
e o silêncio ardeu
como obscura lenha.
De súbito, era tudo silêncio
e a noite ardeu
como obscura lenha.
E era apenas noite e silêncio
e lenha que ardia, obscura.

António Eduardo Lico

2 comentários:

  1. mas se existia ainda o fogo, sinal que nem tudo se perdeu....

    :)

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    1. Obrigado Piedade. É verdade, mantendo.se o Fogo, nem tudo se perde.
      Beijos.

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