Flor que brilhas no jardim
Flor que brilhas no jardim
é breve o teu perfume;
a cor que te acaricia
as pétalas é fugaz.
Olho-te, e sei que a vida
te será breve.
Não sou filósofo, nem metafísico
nem sei porque me sento num jardim.
Sei-te breve, flor que brilhas no jardim,
o teu perfume me alimentará
e o instante será breve.
A tua seiva quente penetrará a terra.
Não sei porque me sento num jardim.
António Eduardo Lico
precioso!!!
ResponderEliminargracias
un abrazo fraterno
lidia-la escriba
www.nuncajamashablamos.blogspot.com
Gracias por la visita y comentario.
EliminarUn abrazo fraterno tambien.
Oi, Antonio, mesmo breve e efêmera. a beleza persiste e essência do perfume permanece em nossa alma e como vale a pena! Bela poesia.
ResponderEliminarum abraço
Obrigado minha amiga. É bem verdade, a beleza por mais efémera que seja perdura sempre de qualquer forma, mesmo que seja apenas na memória.
EliminarAbraços.
Eu sei por que.
ResponderEliminarPor que és poeta...
Obrigado Louraini.
EliminarHá controvérsia (rs). A beleza é efêmera, mas não necessariamente em relação ao poema. Este permanece, fica. Guardamo-lo na memória pela beleza da sua essência.
ResponderEliminarAbraços, caro amigo,
Obrigado caro José Carlos.
EliminarAbraços.