quinta-feira, 20 de março de 2014

Reponho uma poesia do poemário O canto em mim:


De noite a lenha arde obscura

De súbito, era tudo noite
e o silêncio ardeu
como obscura lenha.
De súbito, era tudo silêncio
e a noite ardeu
como obscura lenha.
E era apenas noite e silêncio
e lenha que ardia, obscura.

António Eduardo Lico

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