Soneto sem Musa
Eram claros esses teus olhos cheios
De onde manam luzes como fontes
Como alegria vinda dos montes
Que forma frescos e mansos ribeiros
Dos meus olhos sempre foram alheios
De presos em distantes horizontes,
Juízes não eleitos, mas arcontes.
Como rosas brincando de luzeiros
Musa não eras, mesmo que te cante
E os teus olhos tinham doces rosas
Como se a luz fora diamante
Rosas tinham, eu sei, mas angulosas.
Claras, e de perfume tão distante,
Frescas
fontes, águas tão amargosas.António Eduardo Lico
Un bonito y perfecto soneto el que te ha inspirado esa musa tuya.
ResponderEliminarAbrazos.
Gracias Rafael.
EliminarAbrazos
Rosas distantes...mas ainda rosas.
ResponderEliminarUm abraço
É verdade minha amiga.
EliminarAbraço.
Poeta, nao tinhas musa mas cá para nós, havia uma musa invisível a teu lado, quando escreveste este belo poema.
ResponderEliminarkandandu
Obrigado meu caro.
EliminarUm resto de bom dia.
Abraço.
Que bela retórica! E a mão colhendo a musa tão próxima como se fosse uma flor!
ResponderEliminarGrande abraço, amigo,
Obrigado meu caro José Carlos.
EliminarAbraço.