Uma poesia do poeta Manuel Gusmão:
a lagartixa
o pequeno sáurio
miniatura sobrevivente
de uma adaga pré-histórica
deixa cortada
e de si separada
a cauda, a lâmina em movimento
que fica para trás e deixa fugir
o tronco e os seus velocíssimos
dois pares de pés.
Uma perfeita apreensão do movimento da lagartixa ao ver-se separada da cauda. As palavras na medida certa.
ResponderEliminarGrande abraço,
É verdade. E foi precisamente essa apreensão de movimento que me levou a optar por colocar esta poesia.
EliminarAbraço meu caro.