Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei...
(Manuel Bandeira)
Vou-me embora para Lisboa
Vou-me embora para Lisboa.
Lisboa é filha do Tejo
e eu sou filho das ondas,
filho das ondas do mar,
filho do sopro do vento.
Vou-me embora para Lisboa.
Lisboa tende para o azul,
o Tejo e o mar encontram-se
percorrendo Lisboa;
o Tejo com vontade
de partir para longe,
o mar com vontade
de visitar os segredos de Ulisses.
Vou-me embora para Lisboa.
Lá tem uma viela
onde o azul é mais azul
e posso ter todas as princesas mouras
que eu quiser, e ouvir o canto
dolente das guitarras.
Vou-me embora para Lisboa.
Vou ver-te olhar o cais
vou ver o Tejo afogar-se,
azul, no mar todo.
António Eduardo Lico
E Lisboa estará à sua espera...
ResponderEliminarObrigada pelas palavras deixadas no meu "Ortografia". Passarei aqui outras vezes.
Abraço.
Obrigado Graça.
EliminarTambém é um prazer passar pelo seu "Ortografia"
Abraço.
Preciosa Lisboa...
ResponderEliminarMuchos besos.
Es verdad, muy preciosa.
ResponderEliminarBesos.
OI, António...um verdadeiro caso de amor implícito e explícito...belo de se ler e sentir.
ResponderEliminarUm abraço
Obrigado minha amiga.
EliminarAbraço
Lisboa é um coração aberto que nos recolhe, a todos! Uma bela releitura de Manuel Bandeira. Um belo canto de amor a Lisboa.
ResponderEliminarAbraços, caro amigo,
Apesar do que têm feito, Lisboa continua bonita. Merece ser cantada.
EliminarAbraço