domingo, 23 de março de 2014

Reponho uma poesia do poemário O canto em mim:

Leva-me o vento...

Leva-me o vento, brandamente,
como se empurrasse as velas
de um veleiro.
Deixo-me levar, porque quero,
a geografia não me interessa,
nem os mapas do meu ser
se podem cartografar.
Leva-me o vento, brandamente,
e nada faço, a não ser deixar-me levar.
Nada sei da rosa dos ventos,
sei apenas das rosas, essas,
a que o vento acaricia brandamente.

António Eduardo Lico

4 comentários:

  1. ¡Eso es lo bueno, dejarse llevar porque uno quiere, no por la fuerza! Es bello cuando el viento nos acaricia, no tanto cuando nos maltrata.

    Un placer esta lectura poética.
    Un beso y mi gratitud.
    Feliz semana.

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