terça-feira, 4 de março de 2014

Uma poesia da poetisa costariquenha Vilma Vargas Robles:

Jornada

Aquí quedó oscilando mi última furia.
Engullo cada mancha de la pared,
cada clavo.

Y me siento dueña de mi voz descolgándose,
 palpo sus aristas y me quedo quieta,
 absorbo su semilla y ya no se esparce.

 Me tiendo sin una piedra o talismán.
 Recorro el cuarto con los ojos abiertos:
 no hay visiones,
 sólo la noche que cae después del trabajo.

4 comentários:

  1. A tua seleção, meu caro Antonio, é sempre muito cuidadosa. Há muita delicadeza nos versos da costariquenha.
    Abraços,

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    1. Sem dúvida. Eu não a conhecia, e por acaso lendo alguma coisa acerca dela cheguei à sua poesia, e esta em particular chamou-me a atenção precisamente pela delicadeza do traço com ela compõe cada verso.
      Abraço.

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