Uma poesia de Emiliana Cruz:
escamas
e se os passos abafam o silêncio
e se o espelho engole a cobra
escamas espalhadas
recolhem as escadas de vidro
cuspindo os passos de sossego
e se o rasgo do vidro – poder ser o espelho íntimo
e se a vontade de engolir o espelho – na escada – onde o sentido se erige
se prendem na pele muda,
passos de cobra
deglutidos pelo espelho
Esta visita é sempre frutífera, pois, além do seu poema invariavelmente bem mentado e escrito, há um sempre um grande poeta na sua companhia.
ResponderEliminarEste poema de Emiliana surpreende pelas imagens criadas.
Abr.,
Obrigado meu Caro José Carlos.
EliminarTambém ri fiquei surpreendido, visto não conhecer esta autora. Trata-se de uma jovem autora e a sua poética é deveras interessante.
Abraço.