domingo, 9 de junho de 2013

Uma poesia de Sandra Guerreiro:


ponta de arco onde as vestes cerram

vácuos que as listagens tecem


longe das tribos das águas


peixes verdes e terrenos


lâmpada de incenso que se aflora louca

as estirpes a baloiçar suores

frisos que atravessam os dorsos


os de sono das águas

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