Uma poesia de José Carlos Sant Anna, "roubado" do seu blog http://duvidasaquilinas.blogspot.co.uk/:
Como se eu respirasse o teu corpo
como a tua babucha me excita
quando danças no meio da sala,
menina das pernas roliças!
quantas vezes! eu perdi a conta
e também o sono
na malícia do teu sangue
porque nenhum elfo sabe
quando range o meu dorso
ou ruge o teu corpo
e na boca fechada com o dedo
me pedes para manter o segredo
entre os lençóis amassados
nenhum elfo sabe
quando a Ibéria de Albéniz eclipsa a noite,
ou Paco de Lucia encordoa a sua lira
enquanto juntos afogamos as canções
em contrações ritmadas
nenhum elfo esconde
quando a seiva sobe como um espumante
e nenhum outro rumor abafa os gemidos
alcançando a pele que se arrepia
na ânsia da língua convulsa
Quanto gentileza da sua parte, meu caro António, cometer este pequeno delito. Fiquei muito contente e emocionado por ter trazido meu insolente poema para ficar ao lados dos seus. É claro que o meu ficou maior junto aos seus. Sinceros agradecimentos.
ResponderEliminarPois foi com prazer que cometi este pequeno delito meu Caro amigo José Carlos.
EliminarNão sei se sou um bom poeta, mas sei reconhecer um bom poeta, por isso a sua poesia tem sempre acolhimento no meu espaço.
Abraço.