sábado, 22 de junho de 2013

Uma poesia de Sandra Guerreiro:


ponta de arco onde as vestes cerram
vácuos que as listagens tecem

longe das tribos das águas

peixes verdes e terrenos

lâmpada de incenso que se aflora louca
as estirpes a baloiçar suores
frisos que atravessam os dorsos

os de sono das águas

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