Soneto da manhã obscura
Procuro da manhã o
doce orvalho
Com que possa matar a
minha sede
Que da infinita noite
procede
Como secreto porto onde
encalho
Oh gnóstica manhã
onde eu talho
O que a minha boca não
me pede
E nem o deus antigo
intercede
E faz macio o chão em
que batalho
Oh noite portentosa e
magnífica
Ardes e consomes-te
como sonho
Que cada manhã em vão
certifica
No meu canto agudo e
medonho
Que de ser vão mas
claro, dulcifica
O fresco orvalho que me
imponho
António Eduardo Lico
Que soneto lindo, António Eduardo, desceu redondinho, rs. Parabéns! Ótimo domingo e beijos!
ResponderEliminarObrigado Shirkey.
EliminarBom Domingo.
Beijos.
Cuán bello es este texto,Antonio !!
ResponderEliminarSaludos afectuosos
Gracias Elsa.
EliminarSaludos y buen Domingo.
As manhãs muitas vezes engolem os sonhos. Bela poesia, Antonio. Bom domingo.
ResponderEliminarObrigado Almma.
EliminarBom Domingo.
Antonio..." Soneto de la mañana brumosa "
ResponderEliminarSon hermosas las mañanas cuando vemos el dulce rocío
bañar el verde de la naturaleza
¡¡ precioso soneto !!!
un beso desde Argentina
Es verdade Doris de acuerdo.
EliminarBesos y buena semana.
Este soneto é mesmo para tirar-lhe o chapéu, António. O lirismo dele me alcançou hoje já em plena tarde!
ResponderEliminarAbr.,
Obrigado José Carlos.
EliminarAbraço.