segunda-feira, 17 de junho de 2013

Reponho uma poesia do poemário Amanhecer obscuro:

Eu

Que vozes desconhecidas
cantam em mim?
Que dedos sombrios
escrevem os meus versos?
Quantas pessoas me habitam?
Só eu me pertenço
e canto nas manhãs obscuras.
De mim apenas se sabe que sou eu.

António Eduardo Lico



10 comentários:

  1. Consigo entender esta transcendencia....

    Namibiano

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    1. Sim, o que é preciso é ter consciência de que se é varias pessoas ao mesmo tempo.
      Abraço.

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  2. Facetas de nossa personalidade que ficam silentes e afloram em algum momento...elas nos pertencem e nós a elas.
    Um abraço

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    1. Isso é bem verdade minha amiga, e não há volta a dar a isso.
      Abraço.

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  3. Quantos somos ao mesmo tempo: pois, a poesia é isso, algo que permanece por desvendar, amigo, dentre eles, o quanto somos.
    Abraços,

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    1. Sem dúvida José Carlos, e nesse caso o poema é a coisa mais misteriosa que pode existir.
      Abraço.

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  4. HOLA QUERIDO AMIGO
    GRACIAS POR ESTAR SIEMPRE EN MI CASA Y POR TUS PALABRAS, TU MENSAJE, LO VALORO MUCHO PORQUE DE ESO SE TRATA LA AMISTAD: DE COMPARTIR.
    UN BESO GRANDE.

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    1. Hola Luján, gracias mi amiga.
      Es mio placer ler tus letras que ademas son muy bellas.
      Besos.

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  5. gostei muito deste poema.
    e tem uma particularidade que deve ter passado ao autor, é que podemos ler ao contrário, ou seja de baixo para cima e não perde o seu sentido.
    li-o também dessa maneiras e gostei das duas.
    aqui deixo a segunda versão:

    De mim apenas se sabe que sou eu.
    Só eu me pertenço
    e canto nas manhãs obscuras.
    Quantas pessoas me habitam?
    Que dedos sombrios
    escrevem os meus versos?
    Que vozes desconhecidas
    cantam em mim?

    António Eduardo Lico



    :)

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    1. Umja amifa minha disse-me um dia que a Poesia tinha uma música secreta. Creio que agora descobriste essa música secreta, Nunca me passou pela cabeça que esta poesia pudesse ser lida do fim para o princípio.
      A descoberta é tua.
      Beijos.

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