Quase
Quase o mar, quase um
navio.
Quase névoa, quase
lágrima.
Quase perdido, o teu
olhar, na lonjura.
Pequena canção para uma
sombra
Era uma sombra, um
sorriso.
Era redonda a lágrima.
Que esculpia melancolia
no meu rosto.
António Eduardo Lico
haicais, simples e bonitoa.
ResponderEliminarbeijos
Não são haicais. Eu não faço haicais, não porque tenha algo contra, simplesmente porque não faço.
EliminarEstas pequenas poesias são simplesmente tercetos, aliás uma tradição de muitos poetas europeus.
Beijos.
Aunque sigo sin percibir totalmente la motivación justa en tus versos, el encanto que te hizo crearlos (por causa del Traductor), aprecio mucho la sensibilidad que emana de las palabras usadas.
ResponderEliminarUn verdadero poeta, creo yo, ha de pasar por las tristezas más a menudo de lo que se quisiera...
ABRAZO GRANDE,AMIGO.
Gracias Maritza.
EliminarAbrazo.
Gosto da singeleza nos dois tercetos. Este modo de transfigurar o mundo pela linguagem. Esta hesitação (quase) acentua a conotação do olhar que se afasta no primeiro. E no segundo, as três palavras que reforçam a ideia da sombra contida no título.
ResponderEliminarAbraço, caro amigo,
A poesia enquanto olhar sobre o mundo tem sempre algo de experimentação, visto que se exprime pela palavra. Procurei a forma do terceto para essa experimentação.
EliminarAbraço caro amigo.
Antonio Eduardo, os dois são lindos. Amei! Beijos!
ResponderEliminarMuito linda expressão do amor!
ResponderEliminarUm abraço
Essa "brevidade" que chega de mansinho, 'quase' sem chegar e chegando como se fosse 'sombra', mas que se instala em nós e nos toca suave e profundamente!
ResponderEliminarum abraço