Canção para o meu amor não se perder no mercado da concorrência
Nunca vistas os teus olhos
Das manhãs que vais tecendo
Nem soltes os teus cabelos
Onde o amor faz suas tranças.
Das manhãs que vais tecendo
Nem soltes os teus cabelos
Onde o amor faz suas tranças.
Com teu cesto de ternura
Nunca vás amor à praça
Onde até o amor se compra
Onde até o amor se vende.
Nunca vás amor à praça
Onde até o amor se compra
Onde até o amor se vende.
E se eu partir para a guerra
Não perguntes quando volto
Nem com lágrimas desenhes
Minha ausência no teu rosto.
Não perguntes quando volto
Nem com lágrimas desenhes
Minha ausência no teu rosto.
E sobretudo não fales
Meu amor da paz na praça
Onde até se compra a guerra
Onde a própria paz se vende.
Meu amor da paz na praça
Onde até se compra a guerra
Onde a própria paz se vende.
Nem perguntes pelo nome
Que no peito escrito trazes
Porque há nomes que se compram
Os nomes também se vendem.
Que no peito escrito trazes
Porque há nomes que se compram
Os nomes também se vendem.
Nessa praça onde tu passas
Tão sem preço como preço
Que o vento teria a morte
Se o vento tivesse preço.
Tão sem preço como preço
Que o vento teria a morte
Se o vento tivesse preço.
E se eu partir para a guerra
Não perguntes quando volto
Nem com lágrimas desenhes
Minha ausência no teu rosto.
Não perguntes quando volto
Nem com lágrimas desenhes
Minha ausência no teu rosto.
Uma maravilha, uma riqueza ímpar nesta canção de Manuel Alegre. Não me canso de elogiar as tuas escolhas.
ResponderEliminarGrande abraço,
De facto uma maravilha.
EliminarAbraço.