Tristêza
O sol do outomno, as folhas a cair,
A minha voz baixinho soluçando,
Os meus olhos, em lagrimas, beijando
A terra, e o meu espirito a sorrir...
Eis como a minha vida vae passando
Em frente ao seu Phantasma... E fico a ouvir
Silencios da minh'alma e o resurgir
De mortos que me fôram sepultando...
E fico mudo, extatico, parado
E quasi sem sentidos, mergulhando
Na minha viva e funda intimidade...
Só a longinqua estrela em mim actua...
Sou rocha harmoniosa á luz da lua,
Petreficada esphinge de saudade...
A minha voz baixinho soluçando,
Os meus olhos, em lagrimas, beijando
A terra, e o meu espirito a sorrir...
Eis como a minha vida vae passando
Em frente ao seu Phantasma... E fico a ouvir
Silencios da minh'alma e o resurgir
De mortos que me fôram sepultando...
E fico mudo, extatico, parado
E quasi sem sentidos, mergulhando
Na minha viva e funda intimidade...
Só a longinqua estrela em mim actua...
Sou rocha harmoniosa á luz da lua,
Petreficada esphinge de saudade...
Li, reli, reli. Amei esse soneto. Isso é Poesia!!! Abraço de bom final de semana Antonio.
ResponderEliminarSim Regina, Teixeira de Pascoaes foi um enorme poeta.
EliminarBom fim de semana Regina.
Abraço.
Belíssima poesia...no conceito e na forma!
ResponderEliminarUm abraço
Sim, sem dúvida minha amiga. Teixeira de Pascoaes é um poeta que eu muito admiro.
EliminarAbraço e bom Sábado.