sábado, 6 de julho de 2013

Pedro Afonso

Uma poesia de Pedro Afonso:

por causa do fumo

a metade acesa da lua
derrama-se pelo mar
até à ria

ambos assim
a esta distância
parecem quietos

isto de ter que vir fumar
à janela
é um bocado chato
mas às vezes traz poesia

4 comentários:

  1. A beleza inesperada é a mais bela!
    Um abraço

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    1. Também não conhecia este poeta minha amiga.
      Trata-se de uma bela poesia.
      Bom Sábado.

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  2. A poesia nasce do silêncio, mas não é uma regra absoluta. O fumo também a faz prosperar como neste poema surpreendente.
    Abr.,

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    1. Sem dúvida meu Caro José Carlos. Inteiramente de acordo.
      Não conhecia o autor. Conheci hoje alguma da sua poesia.
      Abraço.

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