Vintage Porto
Ah o vinho que corre no Douro
filosófico na sua melancolia
rubra
não tem margens definidas
e corre para mares ignorados.
Rubro, como convém,
desafia químicas antigas
e gota a gota, indiferente,
tinge o rio de invisível vermelho.
António Eduardo Lico
Este poema, filosófico como o vinho, convida para um Porto...
ResponderEliminarAh sim, depois de almoço é um bom digestivo.
EliminarAbraço.
No vinho a verdade...como diziam os antigos.
ResponderEliminarUm abraço
...E é bem verdade. Por outro lado o vinho é feito de matéria poética, e é essa matéria que os poetas procuram.
EliminarAbraço.
e dele corre fama em todo mundo...
ResponderEliminar:)
Pois corre, e com razão.
EliminarBeijos.
Belíssima esta pequena Ode ao vinho do Porto. Tão exata a tua linguagem, tão precisa, que a vontade é mergulhar filosoficamente no Douro...
ResponderEliminarAbraços
Ah sim, creio mesmo que esta poesia resulta de um mergulho filosófico no Douro.
EliminarAbraço.