Na margem de um rio, as horas são ainda mais absurdas
As horas são absurdas,
passam, e já não são,
sem deixar de o ser.
Um desconhecido esteta
clama na confluência
do Ser e Não Ser
que o Belo é absurdo
porque é belo em si
mesmo,
indiferente ao tempo
e às horas que passam
e já não o são,
sem deixar de o ser.
António Eduardo Lico
La grandeza del idioma que nos permite diferenciar dos conceptos: ser y estar.
ResponderEliminarPrecioso !
Abrazo
Es verdad Elsa. Gracias.
EliminarBuena semana.
Abrazo.
Me gusta porque es bella y profunda.
ResponderEliminarUn beso.
Gracias.
EliminarBesos.
assertivo....
ResponderEliminar:)
Bom, também pode ser visto assim:
EliminarBoa semana.
Beijos.
Que magnífica transfiguração do real no poema. Esta ilusão do passar das horas tão bem tematizada.
ResponderEliminarAbraços,
Obrigado meu caro amigo.
EliminarAbraço.