Os rios sem águas são misteriosos
O láudano que corre como um rio
nos Hinos à Noite, subtil
e fino no traço que desenha.
Deuses loucos dançam na roleta
um pas de deux com Dostoiewski
e orvalhos cintilantes de luz
dançavam no eterno copo de vinho
que Hafez erguia na mão
como se fora uma rosa.
Regresso para dentro de mim mesmo
como rio que corre sem águas.
António Eduardo Lico
É tão bom voltar para dentro de si mesmo, para a segurança da casa, da pátria. O poema é extraordinário na sua simplicidade.
ResponderEliminarUm bom final de semana, amigo,
Obrigado meu caro José Carlos. Aproveitei factos biográficoas de Novalis, Dostoiewski e Hafez para a construção deste poema, para no final regressar ao ovo primordial.
EliminarAbraço e bom Sábado.
Se não comentei, comento outra vez: é um senhor título para um poemário.
ResponderEliminarE vai indo Fred. Aos poucos vai ganhando mais poesias até ficar completo. E é um processo moroso. mas quando for a hora, ficará pronto.
EliminarBom Sábado.
Emblemático!
ResponderEliminarObrigado Cris.
EliminarBom fim de semana.
Es divino el poema, me encanta como fluyen las palabras en el...
ResponderEliminarUn beso.
Gracias, gracias.
EliminarBuen Sbado y buen fin de semana.
Besos.
são profundas as águas dos seus rios...
ResponderEliminarUm abraço
Obrigado minha amiga. Tento fazê-las profundas.
EliminarAbraço.