quarta-feira, 17 de julho de 2013

Este rio que corre sem águas

Reponho uma poesia do poemário Este rio que corre sem águas:


Dai-me tanta água, quanta precise...

Dai-me tanta água, quanta precise,
para que nunca o orvalho se esgote
e a mais humilde flor
possa sempre fazer florir
o seu próprio amanhecer

António Eduardo Lico

10 comentários:

  1. De humedades positivas ojalá siempre nos vistiéramos, nos nutriéramos y regaláramos...

    Una belleza.

    Abrazo grande, querido Antonio.

    ResponderEliminar
  2. A fonte é eterna e sua água é abundante...que ela chegue límpida até nós e na abundância necessária para as necessidades de nossas almas...António, por favor, me explique...o que seria uma alma não metafísica? sem polêmica, apenas entendimento.Um abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sem dúvida minha amiga. Que ela nos alimente sempre.
      Quanto à sua pergunta - uma alma apenas.
      Abraço.

      Eliminar
  3. Bello, tierno y precioso!! Me ha encantado...

    Un beso.

    ResponderEliminar
  4. Eis aqui outro poema impregnado de uma condensação lírica maravilhosa.
    Abraços, António,

    ResponderEliminar