Antonio Machado é o poeta de hoje.
Nascido em Sevilha em 1875 e falecido em França em 1939, fugitivo do triunfo do franquismo na guerra civil de Espanha.
Pertence à geração do Modernismo em Espanha. Integrante da geração de 98, Antonio Machado assistiu com desânimo e desencantamento à derrota da Espenha nas guerras coloniais travadas com os USA e em que a Espenha perdeu Cuba, Puerto Rico e as Filipinas.
Autores como Unamuno, Pio Baroja, animaram esta fase da vida pública em Espanha. Machado balançava entre as teses defendidas entre outros por Unamuno e por outro lado foi enormemente influenciado pelo grande poeta nicaraguense, Ruben Dario.
As preocupações éticas e sociais dos escritores de 98 conduziram Antonio Machado a aproximar-se das ideais do grupo.
A multiplicidade das influências patentes na obra poética de Antonio Machado, moldam a grandeza e a coerência do seu projecto poético, e a forma como via o cruzamento da poesia com a realidade, sobretudo a realidade das pessoas comuns do povo.
Fica este poema:
Nascido em Sevilha em 1875 e falecido em França em 1939, fugitivo do triunfo do franquismo na guerra civil de Espanha.
Pertence à geração do Modernismo em Espanha. Integrante da geração de 98, Antonio Machado assistiu com desânimo e desencantamento à derrota da Espenha nas guerras coloniais travadas com os USA e em que a Espenha perdeu Cuba, Puerto Rico e as Filipinas.
Autores como Unamuno, Pio Baroja, animaram esta fase da vida pública em Espanha. Machado balançava entre as teses defendidas entre outros por Unamuno e por outro lado foi enormemente influenciado pelo grande poeta nicaraguense, Ruben Dario.
As preocupações éticas e sociais dos escritores de 98 conduziram Antonio Machado a aproximar-se das ideais do grupo.
A multiplicidade das influências patentes na obra poética de Antonio Machado, moldam a grandeza e a coerência do seu projecto poético, e a forma como via o cruzamento da poesia com a realidade, sobretudo a realidade das pessoas comuns do povo.
Fica este poema:
El limonero lánguido suspende
una pálida rama polvorienta,
sobre el encanto de la fuente limpia,
y allá en el fondo sueñan
los frutos de oro...
Es una tarde clara,
casi de primavera,
tibia tarde de marzo
que el hálito de abril cercano lleva;
y estoy solo, en el patio silencioso,
buscando una ilusión cándida y vieja:
alguna sombra sobre el blanco muro,
algún recuerdo, en el pretil de piedra
de la fuente, dormido, o, en el aire,
algún vagar de túnica ligera.
En el ambiente de la tarde flota
ese aroma de ausencia.
que dice al alma luminosa: nunca,
y al corazón: espera.
Ese aroma que evoca los fantasmas
de las fragancias vírgenes y muertas.
Sí, te recuerdo, tarde alegre y clara,
casi de primavera,
tarde sin flores, cuando me traías
el buen perfume de la hierbabuena,
y de la buena albahaca,
que tenía mi madre en sus macetas.
Que tú me viste hundir mis manos puras
en el agua serena,
para alcanzar los frutos encantados
que hoy en el fondo de la fuente sueñan...
Sí, te conozco, tarde alegre y clara,
casi de primavera.
O limoeiro com seu aroma citrico, desejado e saboroso. Nos deixa com suavidade na respiração.
ResponderEliminarassim são seus poemas. Maravilhoso!