domingo, 4 de março de 2012

Duas poesias que escrevi, se bem me recordo em 2006: Uma, escrita em inglês, a outra é a poesia que deu o título ao livro:


Que de dentro não se vê


Há mil anos um velho sábio
contavas histórias
apenas quando o entardecer
se prolongava como
planície na geometria
que vai do ocidente ao oriente.
Disse planura, geometria?
O entardecer não tem geometria
de tão ser pitagórico.
A sua planura esvai-se nos
purpúreos redondos delírios
do sol, esse fabricante fictício
e abstracto de entardeceres.
No entardecer melancólico,
há mil anos,
o velho sábio contava
histórias ao entardecer.




Your Silence...

Your silence, as a rose on your lips
keeps the flavour of the petals.
And when the Spring returns
the petals will open the silence
as a rose on your lips.

Sem comentários:

Enviar um comentário