A Sul da rosa
Não procuro as rosas, o perfume,
a rosa em si.
Apenas o Sul da rosa.
Rente à rosa
Rente à rosa e ao odor, a sombra
alguém a verá?
Sou
rosa
vermelha
Ai,
meu
bem
querer
Beija-flor
sou
tua
rosa
Hei
de
amar-te
até
morrer
(Ciranda da rosa vermelha, Domínio
Público.
Canção popular brasileira)
Só as rosas vermelhas
são alimento do beija-flor,
e ficam intactas
como se esse obscuro perfume
fosse ainda o sangue das rosas
que poeta antigo, cantou e bebeu.
António Eduardo Lico
António Eduardo Lico
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