Mais duas poesias de o Canto em mim:
Esta abrupta
sede
Brusca e abrupta sede
me prende em atmosferas
de húmidas paisagens
que desenho e canto
no vértice da tua ausência
O azul do
céu azul
O azul do céu é azul
quando o céu é azul.
Quando o céu não é azul
o azul do céu não é azul.
O azul do céu quando
o Céu é azul não é bom
para os filósofos;
é só azul, sem filosofias;
e de metafísica
apenas existe a vaga
noção que tenho do azul
do céu, quando é azul.
António Eduardo Lico
António Eduardo Lico
Sem comentários:
Enviar um comentário